sábado, 5 de julho de 2014

Como jogava esse - aquele - time

https://www.youtube.com/watch?v=Fli_BzDfn9c

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Quem manda nesta merda?

Para que serve o Murtosa? Na festa do jogo, levou um tapinha na testa dado pelo Felipe. Quem vai comandar o time nas duas que restam será o Parreira. Felipão não sabe nada. Anotem.

David Luiz é nosso herói. Quem se lembra dos geniais Aldair e Mauro Silva?

David Luiz e Thiago Silva pintam como a melhor dupla de zaga da Seleção Brasileira em todas as Copas.

Necessário compará-los a Bellini e Orlando, Mauro e Zózimo, Britto e Piazza, Aldair e Márcio Santos, Lúcio e Roque Júnior.

Cada qual com suas características e com o respeito às orientações do técnico da ora, do clima do jogo, da pressão do adversário, do goleiro e dos companheiros logo à frente, David Luiz e Thiago Silva se alinham aos antepassados campeões.

David Luiz, especialmente, notabiliza-se como um dos grandes jogadores desta Copa – ganhando ou perdendo.

Garra de Bellini, categoria de Mauro, vitalidade de Britto, raça de Lúcio.

E Aldair?

O que dizer de Thiago Silva?

E de Márcio Santos?

Nunca, nunca mais teremos uma dupla de zagueiros de área como aquela - fria, gelada, observadora, atenta, saltadora, antecipadora, passadora como a formada por Aldair e Márcio Santos.

Foi em 1994.

Dois crioulos sem a potência de Bellini e Orlando, a imponência de Mauro e Zózimo, a disciplina de Britto e Piazza, a categoria de Luiz Pereira e Marinho, a perfeita combinação de Oscar e Luisinho, a combinação de Lúcio e Roque Júnior, a beleza física e de jogo de David Luiz harmonizada com a emoção de Thiago Silva.

Dois homens de gelo.

São Aldair e Márcio Santos.

Nada passa pelo alto.

Nada passa por baixo.

Conversam durante o salto salvador.

Na terra, quando um sai à caça, o outro o protege.

Tocam, igualmente, com categoria aos leões-de-chácara Dunga e Mauro Silva.

Com todo o respeito aos outros heróis.

Aldair e Márcio Santos formaram a maior dupla de zaga de todas as seleções brasileiras.

Você se lembra ou viu jogarem Aldair e Márcio Santos?

Acredite: foi a maior dupla de zaga de todas as copas.


A eles devemos nossas homenagens.

Na foto roubada, Márcio Santos e Aldair - os maiores zagueiros do Brasil em todas as Copas

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Mais perdidos do que cego em tiroteio

Por Zé Beto

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Mais perdidos do que cego em tiroteio estamos. Não, não é a seleção brasileira, essa que prometia e até agora só jogou pedras enquanto os gringos estão jogando uma bola redonda e linda. Hoje é o último dia das convenções dos partidos aqui, acolá, alhures, e não é preciso nem colocar a lupa que mandaram para aquele malaio aumentar o bilau para se sentir não só no meio do tiroteio, mas também como o cachorro que caiu da mudança no meio do trajeto. Hoje se fala em bacanal, orgia na suruba de alianças dos partidos, mas isso faz lembrar a piada do português que entrou numa coisa dessas e lá pelas tantas mandou parar porque não tinha comido ninguém, só tomado na tarraqueta várias vezes e boquetado não outras tantas. Pois, antes, durante e depois de processo patético quem sifu somos nós eleitores, esses mesmos que olham esses nobres falarem com aquela cara de entendidos, do que tudo é necessário para que a democracia se mantenha firme e forte, que assistem propaganda do Tribunal Superior Eleitoral fazendo a convocação para o momento importante da escolha dos futuros chefes do Executivo e os representantes no Legislativo, enfim, olhamos e tudo parece uma longa e interminável piada sem graça, onde só quem conta é quem ri. Não, não vamos citar nomes nem partidos porque, na verdade, todos estão socados num balaio só, o da promiscuidade escancarada, onde o vale-tudo para se chegar ao poder absolve qualquer ato, sendo este normalmente o de enfiar a mão na merda, como registrou muito bem Otto Lara Resende em uma de suas muitas frases reveladoras. Mas observem atentamente os candidatos – daqui, de lá e acolá. Depois olhem também no entorno. Respondam para si mesmos: há esperança? É preciso ter, mas está ficando cada vez mais difícil. Jogue-se toda essa cambada numa peneira e quantos vão sobrar como seres normais, ou seja, honestos, que dignificam a política que deveria ser tão nobre, pois tão importante é?